segunda-feira, 16 de maio de 2011

A escultura e pintura romantica


PINTURA 
A pintura foi o ramo das artes plásticas mais significativo, foi ela o veículo que consolidaria definitivamente o ideal de uma época, utilizando-se de temas dramitico-sentimentais inspirados pela literatura e pela História. Procura-se no conteúdo, mais do que os valores de arte, os efeitos emotivos, destacando principalmente a pintura histórica e em menos grau a pintura sagrada. Novamente a revolução Francesa e seus desdobramentos servem de inspiração; agora para uma arte dramática como pode ser percebida em Delacroix e Goya. Podemos dizer que este último, manifestou uma tendência mais politizada do romântismo, exceção para a época e que tornou-se valorizada no século XX.As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra. A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão. 
(Eugéne Delacroi, Revolução Francesa - http://1.bp.blogspot.com/_ljOrWHZ_rBg/Sf96MPQnBKI/AAAAAAAAABs/WARiwHgZxtI/s320/delacroix_001f.jpg)
ESCULTURA

A escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tampouco pela maestria de seus artistas. Talvez se possa pensar nesse período como um momento de calma necessário antes da batalha que depois viriam a travar o impressionismo e as vanguardas modernas. Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, da estátua eqüestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a meio caminho entre o classicismo e o barroco.
(Auguste preault, isaure - http://triton95.files.wordpress.com/2010/07/6a00e398a7c12b00030137a4cc6e75860c.jpg)




Para satisfazer o espírito romântico, a escultura teve de encontrar os meios técnicos e formais para exaltar os sentimentos e as emoções, ganhando expressividade e dinamismo. A temática, vibrante e dramática, exaltava o sentimento ou a imaginação, e conseqüentemente inspirou-se: 
● Na natureza (animais e plantas); 
● Em temas heróicos, baseados na Historio, na lenda ou na literatura que representaram em estátuas, em relevos evocativos ou em restaures de esculturas medievais das catedrais românticas e góticas; 
● Em cenas fantasistas ou alegóricas, retiradas da imaginação


Pintores do romantismo 

António José Patrício 
Albert Bierstadt 

Escultores românticos  
Auguste Préault 
François Rude 
Antoine-Louis Barye, Jean-Baptiste Carpeaux 
Frédéric-Auguste Barholdi

Música Clássica

A música clássica podendo também ser chamada de música erudita é a principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e ocidental abrangendo um período amplo que vai aproximadamente do século IX até o presente. 
Música erudita é música que é fruto da erudição e não das práticas folclóricas e populares, o termo é aplicado a toda uma variedade de músicas de diferentes culturas e que é usado para indicar qualquer música que não pertença às tradições folclóricas ou populares. 
O termo música clássica abrange uma série de estilos musicais, desde intricadas técnicas composicionais (como a fuga) até simples entretenimento (operetas). Ele só apareceu originalmente no inicio do séculos XIX, em uma tentativa de se canonizar o período que vai de Bach até Beethoven como uma era de ouro. 
O sistema ocidental de partituras é utilizado pelos compositores para prescrever, a quem executa a obra, a altura, a velocidade, a métrica, o ritmo e a exata maneira de se executar uma peça musical, isso deixa menos espaço para práticas como a improvisação e a ornamentação ad libitum, que são ouvidas frequentemente em músicas não européias e populares. Desde o fim do século XX, marcadamente nos países anglófonos, o gosto do público pela apreciação da música formal desse gênero vem entrando em declínio, pois houve um imenso sucesso comercial da música clássica popular. 
Hoje em dia, o termo “clássico” aplica-se a dois usos: “música clássica” no sentido que alude à música escrita modelar, exemplar, ou seja, de mais alta qualidade, e stricto sensu, para se referir à música do classicismo, que abrange o final do século XVIII e parte do século XIX. 
Devido à forma extremamente diversificada de formas, estilos, gêneros e períodos históricos que geralmente são descritos pelo termo "música clássica", é uma tarefa complexa listar características que possam ser atribuídas a todas as obras deste tipo de música. Existem, no entanto, características que a música clássica tem e que poucos ou até mesmo nenhum outro tipo de música apresenta. 
Ela se diferencia pelo amplo uso que faz de instrumentos musicais de diferentes timbres e tonalidades, criando um som profundo e rico. Embora a música clássica não tenha um conjunto de instrumentos necessários para que certos padrões de sua execução sejam preenchidos, os compositores escrevem suas obras tendo em mente diferentes conjuntos instrumentais: 
Orquestras: Uma orquestra comporta todas as famílias instrumentais acústicas: as cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), as madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa etc.), os metais (trompete, trombone, tuba) e a percussão (tímpano, gongo, xilofone etc.). Saxofone e violão eventualmente também participam de uma orquestra, além de pianos, órgãos e celestas. Para as orquestras são escritas as sinfonias. Quando se destaca um instrumento da orquestra que será a voz principal, para o qual a melodia foi composta, trata-se de um concerto. Mesmo destacando-se um instrumento ou conjunto de instrumentos nos concertos, a orquestra toda pode estar presente. As orquestras também realizam os acompanhamentos das óperas, que são compostas para a voz humana. A voz pode ser classificada da mesma maneira que os instrumentos, observando-se a extensão de notas alcançada por ela. As vozes mais agudas são chamadas "sopranos", as vozes mais graves são os "baixo", que alcançam as notas mais graves.  
Os instrumentos usados na música clássica foram, em grande parte, inventados antes de meados do século XIX (frequentemente muito antes disso), e seu uso foi codificado nos séculos XVII e XIX; consistem de todos os instrumentos tipicamente encontrados numa orquestra, acrescidos de outros como o piano, o cravo e o órgão 
O principal compositor da música clássica foi Beethoven ele naceu na Alemenha em 16 de dezembro de 1770, seu pai o obrigava a estudar música todos os dias, durante muitas horas, desde os cinco anos de idade. Ele deixou a escola com onze anos e aos treze, já ajudava em casa trabalahando como organista, cravista, músico de orquestra e professor, ele era um adolescente tímido e infeliz. 
Em 1784, Beethoven ficou amigo do conde Waldstein, que percebeu o talento do compositor e o enviou para Viena, na Áustria, para que se tornasse aluno de Mozart. Em duas semanas, Beethoven voltou para Alemanha, porque Mozart não lhe deu a atenção esperada. 
Então, começou a fazer cursos de literatura, como uma forma de compensar sua falta de estudo, ele teve contato com as ideias da Revolução Francesa e a literatura pré-romântica alemã de Goethe e Schiller. 
Em 1792, Beethoven foi Viena novamente, por intemédio do conde Waldstein, 
Dessa vez, ele havia sido aceito como aluno de Haydn, a quem chamaria de papai Haydn. Beethoven também teve aulas com outros professores e seus primeiros anos em Viena foram tranquilos, com a publicação de seu Opus 1, uma coleção de três trios e a covivência com a sociedade aristocrática vienense, que lhe fora facilitada pela recomendação do conde. 
Beethoven era um pianista de sucesso e soube cultivar admiradores. Em 1796, na volta de uma turnê, ele teve problemas auditivos, e em 1802 por recomendação médica, foi descansar na aldeia de Heilingenstadt, perto de Viena. Em crise, escreveu o que seria o seu documento mais famoso: O Testamento de Heilingenstadt. Trata-se de uma carta, originalmente destinada aos dois irmãos, que nunca foi enviada, onde ele reflete desesperado sobre sua arte e tragédia da surdez. 
Beethoven nunca se casou, apenas viu realizado um amor correspondido. A revelação está na carta à bem amada imortal, escrita em 1812, a identidade dessa mulher nunca ficou clara e suscitou muitas especulações. Um de seus biógrafos concluiu que ela seria Antonie Von Birckenstock, casada com um banqueiro de Frankfurt. 
Em 1815, o irmão de Beethoven morreu deixando um filho de oito anos para ele e a mãe da criança cuidarem. Beethoven lutou na justiça para ser seu único tutor e ganhou a causa. 
Em 1815 a 1819 Beethoven teve depressão, mas, saiu dela, em 1819 deu inicio a um período de criação de obras primas: as últimas sonatas para piano, as “Variações Diabelli””, a “Missa Solene”, a Nona Sinfonia e, principalmente, os últimos quartetos de cordas. 
Foi em plena atividade, cheio de planos para o futuro (uma décima sinfonia, um réquiem, outra ópera), que ficou gravemente doente – pneumonia, além de cirrose e infecção intestinal. Morreu no dia 26 de março de 1827. 
Beethoven é reconhecido como o grande elemento de transição entre o classicismo e o Romantismo. 
Estudiosos costumam dividir a obra beethoveniana em três fases. 
A primeira incluiria as obras escritas entre 1792 e 1800. 
A segunda fase corresponderia ao período de 1800 a 1814, marcado pela surdez e pelas decepções amorosas. São características dessa fase obras como a sinfonia “Eroica”, a “Sonata ao Luar” e os dois últimos concertos para piano. 
A última fase, de 1814 a 1827, ano de sua morte, seria o período das obras monumentais: a Nona Sinfonia, a “Missa Solene”, os últimos quartetos de cordas. 
A obra de Beethoven inclui uma ópera (“Fidelio”), música para teatro e balé, missas; sonatas; cinco concertos para piano, um para violino e um tríplice, para violino, violoncelo e piano; música de câmara (os quartetos de cordas) e nove sinfonias. 
A Sinfonia no. 3, “Eroica”, foi planejada para ser uma grande homenagem a Napoleão Bonaparte. A Nona, talves a obra mais popular de Beethoven, marcou época. Sua grande atração é o final coral, com texto de Schiller, a “Ode à Alegria”. 

Música Erudita Romântica

Música clássica ou música erudita (do latim, eruditus, "educado" ou "instruído") é um termo amplo utilizado costumeiramente para se referir à música academicamente estudada, em sua forma, estilo e analisada dentro das tradições, seguindo cânones preestabelecidos no decorrer da história da música; produzida (ou baseada) nas tradições da música secular e litúrgica ocidental, englobando um período amplo que vai, aproximadamente, do século IX até a atualidade.[1] As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1550 e 1900, o chamado período de prática comum. Oposto aos termos: "música popular", música folclórica ou música oriental, o termo música clássica abrange uma série de estilos musicais, desde intricadas técnicas composicionais (como a fuga)[2] até simples entretenimento (operetas).[3] [4]

O termo "música clássica" só apareceu no início do século XIX, numa tentativa de se "canonizar" o período que vai de Bach até Beethoven como uma era de ouro.[5] Na língua inglesa, a primeira referência ao termo foi registrada pelo Oxford English Dictionary, em cerca de 1836.[6][7]
Hoje em dia, o termo aplica-se aos dois usos: "música clássica" no sentido que alude à música escrita "modelar," "exemplar," ou seja, "de mais alta qualidade"; o termo é aplicado a "música erudita" (ou "música séria") em geral. E, "música clássica" que aplica-se a música do Período Clássico do Século XVIII e parte do Século XIX.

Romântica é um estilo musical que caracteriza o século XIX, diferencia-se do estilo Clássico pelo respeito à atração estética, na clareza , equilibrio e objetividade.
Dentro desse estilo musical existem seus principais compositores tais são eles:Beethoven: Nasceu dia 16 de dezembro de 1770, viveu e compôs entre a transição do Classicimo e o período Romântico.

Robert Schumann: Nasceu em 8 de junho de 1810 na cidade de Zwickau, Saxônia, Alemanha.
Em 1830, em Leipzig passou a dedicar-se exclusivamente à música.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky: Nasceu em 7 de maio de 1840.
 

Richard Strauss: Nasceu em11 de junho de 1864.
Em 1885 Richard Strauss tornou-se assistente do célebre regente Hans von Bülow.

Frédéric Chopin: Nasceu em1 de Março de 1810 na cidade de Żelazowa Wola.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Amor Romântico


O amor, num sentido amplo, é um forte sentimento de apego. O amor gera desejos positivos e construtivos capazes de nos levar a sacrifícios cotidianos que em condições normais só faríamos por nós mesmos.

As histórias de Tristão e Isolda e de Romeu e Julieta ilustram bem como o amor romântico é regido pela impossibilidade. Quanto mais obstáculos a transpor, mais apaixonado ele se torna. Entretanto, em um determinado momento, interesses econômicos introduziram esse tipo de amor no casamento, transformando toda a sua história. Até a Revolução Industrial, no final do século 18, as pessoas moravam mais no campo, junto a vários outros membros da família, o que fazia com que sentissem afetivamente amparadas. Os casamentos aconteciam por razões econômicas e políticas. Por isso é que duravam a vida toda. Não havendo romance nem expectativa de satisfação sexual, não havia decepções, e ninguém pensava em se separar. Mas as fábricas e os escritórios que surgiam foram atraindo os homens para trabalhar nos centros urbanos. Nasceu, então, a família nuclear - mãe, pai, filhos - , agora sozinhos na cidade. Para que o casal suportasse viver assim, longe daqueles com quem tinha laços afetivos, inaugurou-se o amor romântico no casamento. Atualmente existe uma campanha, incorporada por todos os meios de comunicação, que procura nos convencer de que só é possível ser feliz vivendo um romance, que traz a ilusão do amor verdadeiro. Tão grande quanto o desejo de vivê-lo. Por isso, poucos suportam ouvir que, apesar de toda a magia prometida, ele não passa de uma mentira. Sem contar que traz mais tristeza do que alegria, além de muito sofrimento. Desde que nascemos nos empurram o amor romântico goela abaixo, como se fosse um pacote econômico do governo. Não se discute, cumpre-se. Uma criança de um ano, por exemplo, já toma sua sopinha com a babá, assistindo à novela das sete. Na hora de dormir, a mãe conta a história de Branca de Neve ou Cinderela, e assim por diante. Todas as expectativas e idéias do amor romântico são passados como uma única forma de amor, e aprendemos a sonhar e a buscar um dia viver tal encantamento. Entretanto, são várias as mentiras que o amor romântico impõe para manter a fantasia do par amoroso idealizado, em que duas pessoas se completam, nada mais lhes faltando. Entre elas estão afirmações absurdas como:

-Só é possível amar uma pessoa de cada vez.

-O amado é a única fonte de interesse do outro. 

-Qualquer atividade só tem graça se a pessoa amada estiver presente. 

-Todos devem encontrar um dia a pessoa certa.

Como nenhuma delas corresponde à realidade, em pouco tempo de relação vêm a decepção e a frustração. No amor romântico idealizamos a pessoa amada e projetamos nela tudo que gostaríamos de ser ou como gostaríamos que ela fosse. Não nos relacionamos com a pessoa real, mas com a inventada. É claro que, na intimidade da convivência do dia-a-dia, para manter a idealização a conseqüência natural é o desencanto. É por isso que se faz tanta música de dor de amor. E, para completar, todo mundo adora.  


Bibliografia: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/r/reginan01.htm


Imagens relacionadas:
(William Shakespeare, Romeu e Julieta -
 http://likecoraline.blogspot.com/2011/02/let-me-know-is-your-heart-still-beating.html )

( TRISTÃO &  ISOLDA - http://www.imagick.org.br/pagmag/pardal/mitotris.html)











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( TRISTÃO &  ISOLDA - http://www.imagick.org.br/pagmag/pardal/mitotris.html)
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( TRISTÃO &  ISOLDA - http://www.imagick.org.br/pagmag/pardal/mitotris.html)